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10 de Novembro — Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez

  • Foto do escritor: Maria Teresa Rosangela Lofredo Bonatto
    Maria Teresa Rosangela Lofredo Bonatto
  • 10 de nov.
  • 3 min de leitura
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Ouvir bem faz toda a diferença. A data chama atenção para a prevenção, o respeito à diversidade comunicativa e o acesso aos cuidados que devolvem qualidade de vida a milhões de brasileiros com perda auditiva.


O que a campanha destaca?


  • Direito ao cuidado: atendimento com fonoaudiólogo na Saúde e na Educação é direito de todos.

  • Atuação do fonoaudiólogo: prevenção de perdas auditivas, avaliação, reabilitação e seleção/adaptação de aparelhos auditivos.

  • Convivência respeitosa: chame de pessoa com deficiência auditiva (ou surdo sem tom depreciativo). Para conversar, toque de leve no braço para chamar atenção, fale de frente, mantenha a boca visível, articule bem e use expressões faciais. Nem todas as pessoas usam leitura labial; algumas preferem Libras, outras escrita — adapte-se ao que a pessoa preferir. Se houver intérprete, fale com a pessoa, não com o intérprete.


Principais dificuldades enfrentadas


  1. Barreiras de comunicação: falta de Libras, ausência de legendas, máscaras opacas, pouca iluminação para leitura labial.

  2. Acesso aos serviços: demora para avaliação auditiva, custo de dispositivos e manutenção.

  3. Ambientes ruidosos: escolas, locais de trabalho e transporte sem controle de ruído.

  4. Estigma e desinformação: uso inadequado de termos (“portador”) e suposições sobre capacidade intelectual.

  5. Aprendizagem e trabalho: materiais sem acessibilidade, reuniões sem organização visual/sonora, ausência de intérprete.

  6. Saúde emocional: isolamento social e fadiga comunicativa.


Como cada pessoa pode ajudar (passo a passo)


  • Chame a atenção primeiro (toque de leve no braço ou aceno), olhe de frente e não fale gritando.

  • Ilumine o rosto e evite falar virando de lado; não cubra a boca.

  • Frases curtas e claras; confirme se foi entendido.

  • Ofereça alternativas: escrever, digitar no celular, usar aplicativos de transcrição.

  • Dê tempo para a resposta e não infantilize a pessoa.

  • Prefira conteúdos acessíveis: vídeos com legendas e eventos com intérprete de Libras quando possível.


O que escolas, serviços e empresas podem fazer


  • Política de acessibilidade: adote Libras/legendas em conteúdos, máscaras transparentes quando indicado, sinalização visual e alarmes luminosos.

  • Ambiente adequado: boa iluminação, redução de ruído, salas com menor reverberação; nas reuniões, círculo/semicírculo para facilitar leitura labial.

  • Organização da comunicação: um fala por vez; disponibilize pauta e ata por escrito.

  • Capacitação de equipes: noções básicas de Libras, etiqueta de comunicação e quando acionar o intérprete.

  • Apoio tecnológico: microfones, sistemas FM/DM, plataformas com CC (closed caption).


Prevenção da perda auditiva


  • Proteja-se do ruído: reduza tempo de exposição; use protetores auditivos quando necessário.

  • Fones de ouvido com moderação: prefira volume moderado e pausas regulares.

  • Cuide da saúde geral: vacinação, controle de diabetes/hipertensão e evitar automedicação ototóxica sem orientação.

  • Exames periódicos para quem trabalha/estuda em ambientes barulhentos e triagem auditiva na infância e na maturidade.


Como a Fonoaudiologia pode ajudar


Prevenção & educação:

  • Campanhas em escolas e empresas, orientação sobre ruído e hábitos seguros, triagens auditivas.


Avaliação diagnóstica:

  • Audiometria, medidas de orelha média e testes específicos para mapear tipo e grau da perda e suas implicações na comunicação.


Reabilitação auditiva:

  • Adaptação de aparelhos auditivos e acompanhamento contínuo (ajustes finos, orientações de uso e manutenção).

  • Indicação e treinamento com acessórios (sistemas FM/DM, microfones remotos).

  • Terapia fonoaudiológica para treinar detecção, discriminação e compreensão de fala, com estratégias de leitura labial e comunicação assertiva.

  • Aconselhamento ao paciente e à família para reduzir estigma, organizar a rotina comunicativa e ampliar participação social.

  • Interface com a equipe multiprofissional quando necessário (médico otorrino, psicologia, pedagogia, terapia ocupacional).


Inclusão educacional e laboral:

  • Plano de apoio personalizado, orientação a professores/gestores, adaptações pedagógicas e desenho de ambientes comunicativos.


Zumbido e hipersensibilidade sonora (quando presentes):

  • Estratégias de manejo, educação sonora e rotina de acompanhamento.


Sinais de alerta (procure avaliação fonoaudiológica/otorrinolaringológica)


  • Crianças: não reage a sons, atrasa fala/linguagem, aumenta muito o volume de TV/tablet, dificuldade na escola.

  • Adultos/idosos: pede para repetir com frequência, cansaço em conversas, dificuldades no telefone, “ouço mas não entendo”, zumbido persistente.


Por onde começar


  1. Procure uma UBS para avaliação inicial e encaminhamento.

  2. Informe-se no Conselho Regional de Fonoaudiologia da sua região sobre serviços e profissionais.

  3. Em escolas e empresas, acione a gestão para organizar acessibilidade (Libras/legendas/ambiente) e viabilizar avaliação aos que necessitam.


Etiqueta de comunicação (para colar no mural)


  • Toque de leve/acuse presença • Fale de frente, com a boca visível • Frases claras • Tempo para responder

  • Não grite • Não fale virando o rosto • Não use “portador” • Não presuma incapacidade


Mensagem final


No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, lembramos que acessibilidade é atitude: prevenir, acolher e garantir acompanhamento fonoaudiológico transforma trajetórias. Ouvir bem faz toda a diferença — ser ouvido também.


Marque uma consulta com a especialista (Fonoaudióloga), a Dra Maria Teresa R. Lofredo-Bonatto que tem vários anos de experiência e terá o prazer em atendê-lo. Ligue Agora no Telefone (11) 99652-2827 ou pelo e-mail mteresabonatto@uol.com.br.


Av. Paulista, 509 - Conj. 410 - Bela Vista, São Paulo

(11) 99652-2827 ou e-mail mteresabonatto@uol.com.br


 
 
 

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