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O que é Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) ou dispraxia? Quais tratamentos?

  • Foto do escritor: Maria Teresa Rosangela Lofredo Bonatto
    Maria Teresa Rosangela Lofredo Bonatto
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura
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O que é Dispraxia?


Dispraxia é um transtorno neurológico do desenvolvimento que afeta a coordenação motora e a capacidade de planejar e executar movimentos voluntários. A pessoa entende o que deve ser feito, mas tem dificuldade em transformar essa intenção em ação coordenada. Também é chamada de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC).


Sintomas mais comuns


Os sinais podem variar de acordo com a idade, mas incluem:

  • Na infância

    • Atraso para engatinhar, andar ou falar.

    • Dificuldade em usar talheres, amarrar cadarços, vestir-se.

    • Problemas de equilíbrio e quedas frequentes.

  • Na escola

    • Caligrafia irregular, dificuldade em desenhar ou recortar.

    • Lentidão para copiar da lousa ou realizar tarefas manuais.

    • Problemas em esportes que exigem coordenação.

  • Na fala e comunicação (dispraxia verbal)

    • Dificuldade em articular palavras, fala “travada” ou pouco inteligível.

    • Troca ou omissão de sons.

    • Necessidade de esforço excessivo para falar.

  • Na vida adulta

    • Dificuldade em organizar tarefas motoras, dirigir ou cozinhar.

    • Problemas em se expressar com clareza em situações sociais.

    • Fadiga por precisar se concentrar muito em atividades automáticas para outros.


Tratamentos indicados


A dispraxia não tem cura, mas os sintomas podem ser bastante controlados e melhorados com acompanhamento. O tratamento costuma ser multidisciplinar:

  • Fonoaudiologia – trabalha a dispraxia verbal, ajudando na produção clara da fala e na coordenação entre respiração, voz e articulação.

  • Terapia ocupacional – treina atividades de vida diária, melhora a coordenação motora fina e grossa.

  • Fisioterapia – auxilia no equilíbrio, postura e movimentos corporais.

  • Psicopedagogia – apoia no processo de aprendizagem escolar.

  • Psicologia – ajuda a lidar com frustrações, baixa autoestima e ansiedade associadas às dificuldades.


Como o fonoaudiólogo pode ajudar?


O fonoaudiólogo tem papel essencial, especialmente quando há dispraxia verbal ou dificuldades na comunicação:

  1. Treino motor da fala: exercícios para fortalecer músculos da boca, língua e mandíbula.

  2. Planejamento da fala: uso de repetições, ritmo e estímulos visuais/gestuais para facilitar a produção correta de sons e palavras.

  3. Clareza da comunicação: estratégias para melhorar a inteligibilidade da fala no dia a dia.

  4. Apoio alternativo: em alguns casos, orienta o uso de comunicação suplementar e alternativa (figuras, aplicativos, gestos).

  5. Orientação à família: fornece estratégias práticas para estimular a fala e a comunicação em casa.


Marque uma consulta com a especialista (Fonoaudióloga), a Dra Maria Teresa R. Lofredo-Bonatto que tem vários anos de experiência e terá o prazer em atendê-lo. Ligue Agora no Telefone (11) 99652-2827 ou pelo e-mail mteresabonatto@uol.com.br.


Av. Paulista, 509 - Conj. 410 - Bela Vista, São Paulo

(11) 99652-2827 ou e-mail mteresabonatto@uol.com.br


 
 
 

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