Fala lenta ou arrastada? O que é Disartria? Tem Tratamento?
- Maria Teresa Rosangela Lofredo Bonatto
- 16 de set.
- 2 min de leitura

A disartria é um distúrbio motor da fala causado por lesões ou disfunções no sistema nervoso central ou periférico. Ela ocorre quando os músculos responsáveis pela articulação, respiração, fonação e ressonância da fala ficam fracos, lentos, rígidos ou descoordenados, dificultando a produção adequada da fala. Diferente da afasia (que é um problema de linguagem), a disartria é um problema motor.
Principais Sintomas
Os sinais podem variar de acordo com a gravidade e a região afetada, mas incluem:
Fala arrastada, lenta ou rápida e difícil de entender;
Alterações na articulação dos sons (fala “enrolada”);
Voz rouca, fraca, soprosa ou nasalada;
Entonação monótona, sem variação melódica;
Dificuldade para controlar volume da voz (muito baixo ou muito alto);
Problemas de respiração durante a fala;
Em casos graves, a fala pode ficar quase ininteligível.
Possíveis Causas
A disartria pode estar associada a:
Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Traumatismo cranioencefálico;
Doenças neurológicas progressivas (Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA, Esclerose Múltipla);
Paralisia cerebral;
Tumores ou lesões no sistema nervoso.
Tratamentos
O tratamento depende da causa, mas geralmente envolve:
Atendimento fonoaudiológico para reabilitar a fala;
Tratamento médico da doença de base (neurologia, psiquiatria, fisiatria);
Uso de recursos auxiliares de comunicação (quadros de símbolos, aplicativos, comunicação alternativa) em casos mais graves;
Fisioterapia e terapia ocupacional para melhorar coordenação e força muscular geral, quando indicado.
Como o Fonoaudiólogo Pode Ajudar
O fonoaudiólogo é o profissional central na reabilitação da disartria. Ele pode:
Avaliar o tipo e a gravidade da disartria;
Treinar exercícios de respiração, articulação e coordenação da fala;
Trabalhar a clareza da fala (inteligibilidade);
Orientar sobre técnicas de economia vocal e uso de pausas;
Propor estratégias compensatórias (como falar mais devagar, exagerar articulação, usar gestos de apoio);
Orientar a família e cuidadores para favorecer a comunicação;
Introduzir comunicação alternativa/aumentativa quando necessário.
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