Paralisia Facial: Uma Perspectiva da Fonoaudiologia
- Maria Teresa Rosangela Lofredo Bonatto
- 8 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de jan. de 2024

A Paralisia Facial é um distúrbio resultante do comprometimento do nervo facial (VII par craniano), responsável pelos movimentos faciais. Este problema pode causar enfraquecimento e flacidez muscular, apresentando-se de maneira completa ou incompleta, de forma súbita ou progressiva ao longo dos anos.
Impacto no Brasil
A paralisia facial afeta cerca de 80 mil pessoas por ano apenas no Brasil, com duração variável e sintomas que vão desde danos estéticos até dificuldades na fala e deglutição. O profissional de Fonoaudiologia desempenha um papel crucial na reversão desses sintomas, aplicando seus conhecimentos sobre a musculatura facial e sua funcionalidade.
Tipos de Paralisia Facial
Existem dois grupos principais de Paralisia Facial:
Paralisia Facial Central (PFC):
Causada por lesões vasculares, tumorais, processos degenerativos ou inflamatórios.
Pode apresentar outras manifestações neurológicas como hemiplegia e disartria.
Paralisia Facial Periférica (PFP):
Pode ter causas virais, metabólicas, infecciosas, emocionais ou ser idiopática.
Resulta na paralisia de todos os músculos do mesmo lado da lesão.
Fases da Paralisia Facial
A evolução da paralisia facial ocorre em três fases distintas:
Fase flácida: Início da paralisia, com pouco ou nenhum movimento no lado afetado.
Fase de recuperação: Musculatura começa a apresentar algum movimento.
Fase de sequela: Cerca de três meses após a instalação, o paciente pode desenvolver sequelas, como movimentos involuntários ou rigidez no lado afetado.
Causas e Diagnóstico
O diagnóstico da paralisia facial é realizado por um neurologista, com suporte de exames como ressonância magnética ou eletroneuromiografia. Causas incluem desde herpes zoster até problemas de ouvido, traumas cranianos, hipertensão, diabetes, infarto, infecções e outras condições.
Tratamento pela Fonoaudiologia
A Fonoaudiologia intervém na paralisia facial por meio da Terapia Miofuncional Orofacial (TMO), que busca recuperar a expressão facial do paciente através de estímulos miofuncionais.
Abordagem Integral: A Fonoaudiologia prioriza tanto a estética quanto a funcionalidade dos movimentos e musculatura faciais.
Técnicas Aplicadas:
Auriculoterapia.
Bandagens.
Crioterapia e LASER de baixa frequência.
Exercícios miofuncionais.
Laserterapia de baixa potência.
Manobras faciais.
Manobras manuais.
Soltura, relaxamento ou contração muscular.
Entre Outros Procedimentos.
Objetivo: Adequar funções neurovegetativas, expressões faciais e fala do paciente, contribuindo para uma recuperação mais eficaz quando iniciado precocemente.
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